Uma vez por ano, uma imponente curralada de Uva, normalmente fechada, enche-se de pessoas que a admiram, ávidas pelos saberes que lhe deram forma e a tantas outras estruturas. Descrevem-se técnicas, contam-se experiências, discutem-se soluções de futuro e, assim, dá-se vida – àquele espaço, tão vazio depois de ter sido tão vivido, e à arquitectura tradicional, que ali passa de boca em boca e de mãos em mãos. Para que as curraladas se abram mais vezes e para que estes saberes estejam presentes na construção do que há-de vir.

É assim no Encontro de Arquitectura Tradicional e Sustentabilidade, este ano na sua 4ª edição, a ter lugar de 8 a 10 de Julho na aldeia de Uva. Entre palestras, oficinas, cinema e momentos de debate e convívio, o ambiente será de partilha: de conhecimento rigoroso sobre a arquitectura tradicional e suas potencialidades, de olhares multidisciplinares sobre as suas inúmeras dimensões, e de experiências mais ou menos formais que fazem da recuperação do património rural e das artes construtivas uma ferramenta para mudar o mundo.

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